Always Love You capítulo 13-Surpresas!

"Se os teus princípios morais te deixam triste, podes estar certo de que estão errados".

(Robert Stevenson)

Pov.Bella

Acordei pela manhã com a gostosa sensação de ter minha filha sobre mim. Tirei seu corpinho mole deitando-a na cama para dormir mais um pouco, hoje ela não iria à escola então podia ficar na cama um pouco mais. Finalmente a febre havia cedido por completo.

Levantei-me indo para meu quarto, todos os meus músculos doíam por causa da posição, mas era maravilhoso ter minha filha ali, era indescritível aquela sensação.

Olhei o relógio e apressei-me, precisava tomar uma ducha e um bom café antes de ir para empresa.

Hoje o dia seria longo, teríamos uma reunião muito importante com um novo fornecedor, bem mais em conta do que o outro e os produtos eram excelentes, eles haviam sido indicados pelo senhor Freedman que era, além de nosso amigo, um empresário do mesmo ramo em Londres.

Depois de uma ducha maravilhosa e de distensionar todos os meus músculos, abri o meu closet afim de algo que mais se adequasse a ocasião. Escolhi um casaquinho assimétrico cinza e um jeans escuro para contrastar um pouco com a formalidade do casaco. Maquiei-me tomando cuidado com os exageros, afinal a reunião era pela manhã e nada pior do que algo excessivo. Era melhor cores simples, os cabelos deixei-os soltos.

Desci a casa ainda estava silenciosa. Fui até a cozinha, tinha algumas coisas na mesa, mas a Irina não estava lá, certamente deveria estar na greenhouse cuidando das plantas com a ajuda do Ramirez, esses dois tornaram-se amigos rápido, mas eu ficava feliz afinal Irina era uma mulher solitária.

Estava faminta, não havia comido nada na noite anterior. Quando cheguei fiquei direto com a Claire. Na mesa tinha panquecas, então foi automático procurei alguns ingredientes para preparar uma calda para acompanhar naquela massa divina, só de pensar já estava com água na boca. Encontrei algumas raspberry, e misturei com a calda de um limão com cinco colheres de açúcar, levando ao fogo.

Era engraçando como alguns sonhos se perdiam no caminho, nunca sonhei em ser rica, uma businesswoman. Meus sonhos eram típicos de meninas que só vêem o amor com a sua fonte principal. Sempre quis ser uma dona de casa, aquelas que esperam o marido e os filhos para poderem jantar todos juntos.

Que os filhos brincam no quintal com o cachorro, enquanto nós, meu marido e eu, conversávamos sobre as decisões de nossa família. Sonhos apenas sonhos.

Fui tirada dos meus devaneios por um par de mãos infiltradas por dentro da minha blusa.

-Cozinhando amor?-falou beijando-me o pescoço

-John... -virei para olhá-lo. -O que você está fazendo aqui há essa hora?-desviei-me do seu abraço, e fui em direção a mesa.

-Nossa... É muito bom saber como sou bem vindo. –falou sarcástico. Virou-se indo rumo à porta.

Tinha que reconhecer fui um pouco dura com ele, John sempre foi meu companheiro para todas as horas, o meu grande amigo e namorado, não era certo o que eu estava fazendo com ele.

-John... Espera. -pedi, mas ele continuou andando em passos firmes.

Apressei os passos e passei a sua frente segurando-o pela gravata cinza, passando a mão em sua camisa bege perfeitamente combinadas. Ele estava irredutível e nada melhor do que usar uma arma poderosa. A sedução.

-Não vai... -beijei o canto da sua boca. -fica.

Passou a mão esquerda na minha cintura e a mão direita foi direto para o meu cabelo segurando firmemente.

-Bella... Não faz isso...

-Isso o quê?- Voltei a beijar a sua boca. Mas dessa vez ele foi rápido, puxou meu corpo com brutalidade fazendo nossos corpos se chocarem diante de tamanha força.

-Me provocando... –Encostou sua testa na minha.

-John... Desculpe-me não quis ser grossa... -mas ele foi mais rápido calou-me com um beijo libidinoso cheio de devassidão.

-Sinto falta de você Bella, do seu corpo, seu gosto, eu sinto falta de estar com você.

Na realidade já tinha algum tempo que o John e eu não ficávamos juntos e ele era o meu namorado, mas eu estava atrasada e morrendo de fome.

Mas no mesmo momento uma súbita raiva surgiu em mim, não sei bem como. Me deu um ódio, raiva, repulsa só de imaginar o Edward na cama com outra mulher principalmente aquela noiva dele.

John encostou-me na mesa para logo em seguida me erguer pelos quadris, ficando entre minhas pernas. Deu-me um beijo tórrido.

-Não John aqui não...

-Vamos lá para cima então. -falou alisando minha cintura e barriga.

-John,temos reunião daqui à uma hora, eu já estou pronta e...

-E mais nada Bella, eu sinto a sua falta, e eu quero você, nem que seja rapidinho.

Aquele homem dizendo aquelas coisas para mim, só se eu fosse frígida, para não ficar excitada.

Pegou-me no colo, subindo as escadas sem nenhuma dificuldade. Agradeci pela casa esta vazia. Com um leve empurrão abriu a porta do quarto e jogou-me na cama com cuidado.

-John... Me deixa tirar minha roupa. -Afinal eu não queria que ele rasgasse peça nenhuma a qual eu estava vestida.

Tirei minhas roupas, enquanto o John tirava a dele, deixamos em uma poltrona para não ficarem amarrotadas.

Fiquei apenas de calcinha e sutiã. Em questão de segundos, John já tinha me empurrado na cama, estava por cima de mim, segurando as bordas do meu sutiã.

-Não, eu gosto desse sutiã. -falei previamente antes que ele rasgasse aquela peça. Eu mesma o tirei. No mesmo momento senti sua língua rodeado meu mamilo, por reflexo, ou seja, lá o que for joguei a cabeça para trás.

-Você é saborosa, seu cheiro, seu gosto me deixam alucinado. -falou apalpando cada pedaço do meu corpo.

Abracei a sua cintura com as minhas pernas, deixando os nossos sexos se encostarem. Rebolei ao perceber seu membro duro saltando da boxer branca.

Distribui pequenos beijos em seu pescoço e maxilar, o fazendo sorrir, minha mão infiltrou-se por seus cabelos, puxando com força.

-Não faz isso Bella... -respirou fundo, fechando os olhos com força tentando se acalmar. - senão eu não vou agüentar muito tempo.

Levantou-se tirando seu pênis duríssimo daquela boxer apertada.

Em meio segundo senti seu corpo comprimindo o meu.

-Abre as pernas amor. –falou posicionando-se entre minhas pernas. Apenas para me provocar começou a pincelar seu membro em minha entrada encharcada.

Sem aviso prévio senti seu corpo invadindo o meu de uma única vez. Gemi ao senti-lo dentro de mim.

-Tá gostoso baby?!

-Humhum... - não conseguia formar uma palavra sensata.

Suas estocadas eram fortes e funda, faziam o meu corpo todo vibrar, uma mão estava na minha coxa, enquanto a outra maltratava meu seio. Fazendo-me gemer alto, meu corpo todo se contorceu, tombei minha cabeça para trás precisava respirar.

-Shii... Baby. -falou beijando meu pescoço. – geme só pra mim.

Meus músculos se contraiam ao redor do seu membro, e o senti crescer ainda mais, no mesmo momento em que um choque percorria minha coluna.

-Eu vou gozar... Ed... John. -Certo, será que ele entendeu o que eu ia falar?! Espero que não, porque eu não quero magoá-lo nunca.

Shit! Por que motivo eu pensei nesse homem nesse momento? Shit, shit, shit.

 Reprimimos um urro de prazer, abafando sua boca na minha. Arquei meus quadris ele friccionou seu dedo em meu clitóris inchado.

-Amor... Goza comigo... - deu mais algumas estocadas, até chegarmos ao ápice juntos. Saiu de dentro de mim dando-me um beijo na testa.

Tomamos nossos banhos separados, senão iríamos nos atrasar mais para o nosso café da manhã. Nos Vestirmos e voltei a maquiar-me, já que esta tinha sido completamente desfeita pelo suor e o banho.

Enquanto penteava os cabelos, John apareceu por, beijando-me a nuca.

-Gostosa como sempre. -sorriu maroto. Retribui ao seu sorriso diante do espelho.

-John... Vamo-nos atrasar.

-Fica tranqüila baby, nós temos tempo... Bella sabe por que eu vim aqui cedo e sem avisar? -balancei a cabeça em negativa, eu já tinha perguntado isso a ele, só que simplesmente ele deu uma de magoado e estava pronto para ir embora.

-Bom... Descobri uma coisa sobre os Cullens... Mas não sei se você ainda pensa na vingança...

-John eu não voltei a passeio... Fala o que é.

-Descobri, por acaso com o senhor Mitchell que a mansão dos Cullens está hipotecada.

-E?-Perguntei. Sim estava hipotecada, mas eles poderiam muito bem pagá-la.

-Essa mansão foi hipotecada há muito tempo pelos pais de Carlisle, e pelo que consta eles nunca se preocuparam em quitar a dívida.

-Então como...

-Bella é simples, é só procurar o credor e fazê-lo reaver o seu bem.

-Não poupe esforços, John eu quero aquela casa.

-Será sua.

Comemos rápido as panquecas com a calda de raspberry, e não é porque eu fiz, mas estava ótima. Nos dirigimos até o escritório onde seria a reunião, seriamos apenas Edward, o fornecedor e eu.

Os dois estavam devidamente sentados, a minha espera.

-Bom dia!

Os dois responderam em uníssono.

-Bom dia!

-Desculpem o atraso é que tive algumas questões pendentes para serem resolvidas.

-Não tem problemas senhora Thompson. O Edward me fez companhia. -falou o senhor careca para mim, fazendo o Edward olhar-me e sorrir com escárnio.

-Ótimo, então vamos a nossa pauta. O senhor tem ótimas matérias primas e queremos a partir de hoje, comprá-las do senhor...

Continuamos naquela reunião enfadonha, mas bem proveitosa, até decidirmos todos os preços. Tenho que reconhecer que tive uma ótima ajuda do Edward.

Na hora de despedir-nos ainda na sala de reuniões, fomos tomados por um convite surpresa.

-Edward e Isabella, nos teremos um enorme prazer em ter os dois hoje em um jantar com a minha família. -Abri a boca para falar mais ele foi mais rápido. -Não aceito outra resposta além do sim. -falou sorrindo gentil.

-Claro que nos iremos... –Falou Edward gracioso. Apertaram-se as mãos.

Liguei para a Ângela, que estava em sua mesa próxima a entrada, para acompanhar ao nosso fornecedor.

Foi apenas desligar o telefone que lá estava ela. Educada, e gentil.

-Senhorita Weber, acompanhe o senhor Walker até o elevador.

Assim que o senhor Walker saiu da sala virei para o Edward que sorria.

-Você é maluco por acaso?- olhou-me um pouco assustado.

-O que... O que eu fiz sua doida?-falou exasperado.

-A sutileza te acompanha não é Cullen?-perguntei irritada como ele ousava confirmar uma coisa por nos dois?!. Será que ele não podia pedir minha opinião?!

-Olha aqui sua...

-Sua o quê? Você não poderia me perguntar se eu queria ir há esse jantar?

-Eu estou pouco me fudendo Isabella para a sua opinião. -falou alto e aborrecido, aproximando-se de mim.

-Se demorasse apenas um mês para nascer, garanto que sairia de quatro e olhe lá se não já saísse relinchando.

Olhou-me com raiva, aproximou-se mais de mim segurando meu braço com força exagerada. Seus olhos estavam cheios de ira, uma fúria descomunal.

-Solte-me agora Edward. - não pedi, mandei, quem ele pensa que é?

-Que mesmo que eu te solte?-senti seu hálito quente próximo ao meu rosto.

Meu coração batia tão rápido e descompassado que eu pensei que estava a ponto de explodir.

Por um momento pensei que tivesse visto aqueles olhos que me faziam suspirar a toda hora e em todos os momentos no passado não tão distante.

-Eu estou perguntando Isabella... Quer que eu te solte? -Sua boca estava muito próxima a minha e não estava nem entendendo o que ele estava falando, meu foco era aquela boca com lábios finos vermelhos entreabertos num sorriso devastador.

-Então Bella?- deu seu sorriso torto de deixar-me sem ar, aquilo tirava completamente meu fôlego.

Mas eu não vou permitir que ele brinque de novo comigo. Eu não vou admitir que ele cause tanto sofrimento ao meu coração outra vez.

Puxei o meu braço do seu aperto.

-Eu não sou a idiota que você dispensou como se fosse algo que perdesse a validade.

-Você sabe muito bem o que fez. – vociferou.

-O que eu fiz Edward?-falei mais alto, eu estava irada, não estava entendendo que estória era essa que eu sabia.

Voltou a puxar o meu braço com fúria.

-Você sabe muito bem... Eu é que não vou ficar falando dos SEUS ERROS.

-Meus erros?! Você é que me deixou GRÁVIDA e sozinha.

Seus olhos estavam acesos e raivosos. Abriu a boca para falar. Mas acredito que o barulho que fazíamos era grande que o John entrou sem pedir licença.

Imediatamente Edward largou o meu braço, e afastou-se de mim.

-Algum problema amor?- falou John abraçando-me.

-Eu já estava de saída. –falou Edward, saindo batendo a porta com força.

-O QUE ESSE HOMEM QUERIA COM VOCÊ?-John estava gritando.

-Nada. -sentei-me. Minhas pernas estavam tremulas, não pela nossa discussão, mas pela nossa proximidade.

-Isabella, não ouse deixar aquele homem tocar você. Está me ouvindo?-falou entre dentes.

-O que John? Não posso conversa mais com ninguém?

-VOCÊ É MINHA.

Dei por encerrado aquele assunto, não queria discuti com o John ali, deixaria para outra ocasião, a empresa não era local, para discutir nossa vida pessoal.

Resolvidos o assunto do fornecedor, deixaria para depois, num momento mais propicio para falar com o John sobre a hipoteca da mansão Cullen.

Já que tinha que ir mesmo a esse jantar iria para casa, preparar-me para o sacrifício.

Não estava a fim de ir para esse jantar, mas o petulante do Cullen tinha confirmado nossa presença.

Assinei alguns papeis nada muito importante, apenas contratos e acordos.

Liguei para casa, John que havia me levado para a empresa, mas com a raiva que ele estava de mim, certamente não me levaria para casa.

Pedi ao Ramirez para buscar-me. Em poucos minutos eu já estava em casa.

 Encontrei uma Claire alegre que cantarolava a música de Barney e seus amigos. Era engraçando o jeito com que ela cantava , estava com ela a Alice e a Kate que estavam sentadas no chão.

Amo voxê! Voxê me ama!
Somos uma família feliz.
Com um forte ablaço
E um beijo te direi:
 “Meu calinho é pa voxê"

Assim que me viu chegar jogou-se nos meus braços, meu bebê estava melhor, isso era visível.

-Alice, temos um jantar para hoje. –informei, não queria ir para esse jantar sozinha de jeito nenhum.

-Temos?-perguntou Alice confusa.

-Na casa do nosso novo fornecedor. E você vai comigo.

-Vou?!

-Alice você está virando monossilábica?

-Não. –rimos. -Porque esse jantar? Alguma coisa importante?-perguntou, sentei ao seu lado.

-Humhum... Ele e o Edward viraram amiguinhos de infância. -rolei os olhos, lembrado das piadinhas camaradas entre os dois.

-O John também vai?

-Não... Só nos duas.

-Bella... O Edward...

-Sim, ele vai.

-Olha eu vou... Mas fique sabendo que amanhã vou ficar o dia inteiro com o Jazz, tadinho ele precisa de mim. -falou Alice, certamente com segundas intenções, mas ela estava certa. Precisava se divertir, e o Jasper também vivia naquele escritório, coitado sem tempo para nada.

-Vocês merecem passar um tempinho juntos. Eu deixo. -falei brincando com ela.

Claire nos olhava curiosa, prestava atenção no que nos dizíamos.

-Mamãe, posso ir?! Pufavor. -Pediu Claire se sentado em meu colo.

-Esse jantar não é para crianças Claire.

-Pufavor. -Seus olhinhos azuis brilhavam diante daquele pedido.

-Claire eu prometo que amanhã, a mamãe vai levá-la ao parque. Certo?!

-YUPI. -gritou toda feliz levantando os bracinhos. Amanhã seria sábado então ficaria o dia inteiro com ela.

-Ah... Eu posso ir também mamãe?!-brincou Alice falando para a menina feliz que estava diante de nos.

-Vou procurar algo para vestir para ir a esse jantar.

-Vai lá depois eu subo para te ajudar.

Só foi começar a subir os degraus que as três começaram a cantar.

Amo você! Você me ama!
Somos uma família feliz.
Com um forte abraço
E um beijo te direi:
 “Meu carinho é pra você"

Essa musica certamente não sairia da minha cabeça tão cedo.

Quando cheguei ao meu quarto não tive forças nem para abrir o closet, tirei a calça e o casaco jogando de qualquer jeito pelo chão. Joguei-me debaixo das cobertas.

Acordei meio assustada com o quarto na penumbra, tinha tido um pesadelo. Edward tinha descoberto a Claire e ia tomá-la de mim.

Levantei da cama tão rapidamente que nem me importei com a dor dos meus dedos por ter batido na cama. Peguei uma roupa qualquer e sai para procurá-la. Só em pensar nessa possibilidade, eu tinha vontade de pegar a minha filha e sumir.

-Claire, Claire, filha onde você está?-Estava aflita, precisava vê-la para me certificar que ela estava bem.

Meu coração se acalentou apenas por ouvir a sua risadinha.

-Hey, bonequinha!

-Oi mamãe. –Ela não parou o que estava fazendo, continuo a brincar de chazinho com as suas bonecas.

Agachei-me para ficar no seu tamanho comecei a fazer cócegas em sua barriga e ela gargalhava com as mãozinhas finas e branquinhas no meu pescoço.

-Bella não acredito que ainda está assim. -falou Alice já pronta para ir. Estava lindíssima em um Dress Janine Purple, e um sapato Christian Louboutin de renda preto.

-Uau... - Ia completar a minha frase, mas ela deu-me um olhar fulminante, achei melhor sair correndo dali. Não antes de dar um beijo gostoso na minha filha inalando aquele cheirinho de bebê.

Depois de uma ducha rápida, encontrei no meu closet um Waist Dress vermelho, e uma peep toe preta, maquiei-me fazendo nas pálpebras um sombreado bege cintilante e no côncavo um marrom cremoso que dá esse aspecto esfumaçado. Já estava pronta agora apenas ia incrementar com um brinco Cathy Waterman.

(...)

Quando chegamos à casa dos Walker, Edward já estava lá, lindo com uma calça social preta e uma camisa azul escuro com listras verticais Lacoste dobradas até o cotovelo. O deixava sexy.

O senhor Walker apresentou-nos a sua esposa e a sua filha Brianna. Belíssimas as duas mulheres a nossa frente.

Cumprimentamo-nos. Edward veio ao nosso encontro para falar exclusivamente com Alice me ignorando completamente, e os olhos da Brianna não saiam de cima dele, acho que aquilo estava começando a me incomodar, na realidade aquilo já estava me incomodando, não por ciúmes claro. Quer saber?! Nem eu mesma sei.

-Alice, quanto tempo baixinha. -beijou sua face, senti o seu cheiro, e aspirei.

-Verdade Edward, como está?-falou Alice abraçando o Edward, que retribuiu o abraço envolvendo-a com seus braços longos o seu corpo pequeno.

-Eu estou ótimo, Tânia e eu vamos nos casar, estamos felizes com isso. –era tudo que eu precisava ouvir, eles estavam felizes e para mim isso bastava. Minha raiva era tanta que eu comecei a apertar com força a taça de vinho Argentino que a senhora Walker nos deu para degustar antes do jantar.

 –E você baixinha como está?-perguntou dando o seu sorriso lindo, mostrando todos os seus dentes pequenos, até isso a Claire tinha puxando desse homem. -Minha mãe disse que a sua filhinha é linda. Por que você não a trouxe?

OMG... Eu tinha que engasga com o vinho logo agora? Olhei para Alice que parecia tão surpresa com aquela pergunta do eu.

-Bella está bem?-perguntou-me Alice dando tapinhas nas minhas costas.

Confirmei com a cabeça.

-O jantar já está servido. -salva pelo gongo, ou melhor, pela garota que não tirava os olhos insistentes do Edward.

O jantar foi rápido e saboroso, depois de acabarmos conversamos um pouco sobre negócios e nos despedirmos.

Saímos os três juntos, Edward, Alice e eu da casa dos Walker. O Porsche cayenne preto da Alice estava próximo ao Volvo prata do Edward.

Edward seguiu para o seu carro.

-Até mais Alice.

-Até logo Edward. -falou ela, procurando a chaves do carro em sua bolsa.

-Até segunda Isabella. –despediu-se entrando no seu carro, lançando-me um sorriso torto.

(...)

Chegamos em casa rápido, afinal não era tão longe. Fomos direto para os nossos quartos, eu estava cansada demais.

...

Levantei assustada, com um corpinho pulando em cima do meu.

-Claire. -falei um pouco mais alto assustando-a.

-Desculpe mamãe. -disse meu bebê tristonha,sentando-se no meu lado.

-Tudo bem meu anjo, é que a mamãe se assustou um pouco. -passei o meu nariz nas suas bochechas rosadas, tirando um sorriso lindo dos seus lábios.

-Mamãe...vamo plo paque?-falou cheia de expectativa.

-Humhum...vamos sim , que horas são?

-Num sei mamãe. -deu uma gargalhada tão gostosa, que foi impossível não rir com ela.

-Vai pedir a Kate para te arrumar, a mamãe vai tomar uma ducha. -confirmou e saiu do quarto aos berros.

-KATE, KATE... A MAMÃE MANDOU...

-Claire não precisa gritar. -falei da porta do meu quarto.

Depois de uma ducha fria para acordar-me por completo, vasculhei pelo closet umaroupa leve, hoje LA estava muito quente.

Saímos de casa, apenas Claire, Kate e eu, íamos aproveitar o clima e fazer um piquenique, o primeiro na vida da Claire e ela pulava de tanta felicidade.

 Alice passaria o dia inteiro com o Jasper, e o John além de ainda estar chateado comigo, estava ocupado demais com o assunto da mansão Cullen.

Decidimos pelo Coldwater Canyon Park, pelo mesmo poderíamos nos divertir a vontade, por ser uma área verde enorme, reservada, e segura.

O jeito era ir dirigindo mesmo, apesar de que eu nunca fui muito boa no volante e Ramirez hoje estar de folga.

Procurei no estacionamento uma vaga fácil de manobrar e tentar fazer uma baliza perfeita.

Kate desceu primeiro com a Claire, fiquei alguns segundos ainda tirando a chave e procurando os meus óculos que eu tinha jogado em algum lugar ali.

-Claire volte aqui. -escutei ainda de dentro do carro a voz alterada de Kate.

Sair rápido do carro.

Claire estava correndo ao encontro de alguém em um dos quiosques. Andei em passos rápidos.

-TIA. -ela gritou para a mulher que estava de costas para ela, mas no instante que a mulher virou-se para ela... Aquilo não era possível.

Esme abaixou-se pegando a Claire no colo, beijando as suas bochechas. Estava próxima a elas, mas nenhuma delas ainda tinha me visto. Recuei alguns passos.

Isso não é possível!!

Gosh!...Está brincando comigo só pode.

Edward e Carlisle estavam ali também, minha vontade era sai daquele lugar.

Não sei o que Esme falou que todos começaram a rir, e a Claire então?! Essa gargalhava, o Edward pegou minha filha em seu colo beijando suas bochechas avermelhadas pelo pequeno esforço que ela fez ao correr.

Minha vontade era me esconder no carro, e mandar a Kate pegar a Claire do meio daquelas cobras, decidido eu vou fazer isso.

-Mamãaae... -gritou ela olhando para mim. Decidir tarde demais. -Olha a tia que me deu o relógio. -falou apontando para Esme que sorria ao seu lado.

Edward franziu o cenho e olhou de mim para a Claire, o mesmo fez seus pais.

-Vem aqui mamãe... –balançou as mãozinhas me chamando.

Edward ainda permanecia com a minha filha em seu colo, aproximei-me dele e peguei a Claire de seus braços.

Ele ainda estava abismado, atônito essa é a palavra, ele passou a mão levemente no nariz da Claire que deu uma risada gostosa e sorriu de volta.